Já sei mais um bocadinho mas continuo indecisa...

sexta-feira, março 23, 2007

Wasabi e cerveja

Ontem houve (mais um) jantar de lab. Japonês. Gostei bastante, como esperava :)
O que não esperava era ouvir a dissertação do JJ, cientista puro e em tempos (quem diria!) produtor de cerveja, acerca do tão apreciado néctar fermentado. Muito menos contava com a sua opinião acerca das birras tugas: "A pior é a super bock." Engoli em seco, que era melhor que dar um golo na cerveja japonesa a morrer no meu copo. Anyway... aprendi que das melhores tenho que experimentar a budweiser mas a checa não a americana.
Uma noite fazemos uma prova de cervejas. A confraria da cerveja. Grande ideia acabada de surgir da ponta dos dedos... registem. Quem tiver interessada(o) que me contacte no sitio do costume ;)

quinta-feira, março 22, 2007

Publicidade gratuita ao 300

Esta história dos iranianos ficarem ofendidos com o 300 é uma maquiavelica jogada de hollywood, sim senhor! Agora milhões de americanos estuspidos e europeus influenciáveis vão encher as salas e os bolsos da indústria do cinema só porque afinal se fala deste tal filme de guerra (dos EUA contra o irao - alguém acredita? pelamordedeus!) nos jornais allover...
Santa ignorância!...
E eu que aguardo o filme há um ano nao tarda vou ter que levar com esta gente parva a empecilhar o meu momento de prazer cinematográfico.... argh!

Bebedeira de trabalho

Pela estrada fora dizendo disparates e piadas tuspidas como as máquinas ATM e as válvulas (aliás as próprias das máquinas têm válvulas...) sobre perfundir couves e folhas necróticas....

Tita - Agora percebo aquela parte do workaholic...
Kice - Qual parte?
Tita - A parte do aholic!

segunda-feira, março 19, 2007

De repente ocorreu-me que nalguns casos esquecer pode muito bem ser a única maneira de conservar a sanidade.
Estão justificados os recalcamentos e os loucos.
A noite foi de merda. 4 letras de merda com I e no fim um brinde de merda com T.
Apetecia que fosse assim para sempre, apesar da merda.
O dia seguinte passou menos mal graças a muita aguinha, laranjas, ibuprofeno, corrector de olheiras e café. Café bem forte puro. Prometes que vai haver sempre café? Sempre aqueles eternos instantes de absoluto prazer. Oh promete!
Hoje... hoje deu vontade de ficar na cama. Saltar o dia. Saltar todos os dias. Desaparecer para o mundo da luz do sol. Mas a irritante consciência lá me empurrou da cama. Para mais um dia em que me sinto aquém. Me sinto uma fraude. Não exactamente na minha pele, ou melhor, não exactamente na pele que vocês me veêm mas numa outra que não se mostra facilmente, nem sequer a mim.
merda!
making it through another day...

segunda-feira, março 12, 2007

Re: Dúvida existencial da noite (de quinta)

Em relação à dúvida existencial da noite (de ontem) (ontem=quinta) ia comentar o post da coccinella, mas como estava a ficar extenso e a tornar-se de certa forma pessoal e como os blogs estão ligados pelas vivências partilhadas de quem os mantém e também por este redil, achei melhor opinar para aqui:

O AG disse que para esquecer (quem não devemos deixar apanhar-nos) só repondo (por quem devemos)
Ora deixa cá ver as hipóteses:
hmm... este não que tem gaija, este não que também tem gaija e este hmm... este não que tem gaija e é amigo do que quero esquecer (se bem que deve ser interessante experimentar só um dos seus beijos eheheheh)

Olha, merda!
Vou ter que esquecer sozinha que bem sei que é a melhor maneira. Bem, não exactamente sozinha (porque quando vos tenho a vocês ja não há "sozinha"), simplesmente sem repor.

terça-feira, março 06, 2007

tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existestu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes tu não existes

Não me ouviste? Não existes!

segunda-feira, março 05, 2007

quinta-feira, março 01, 2007

Paixão (II)

trazes a noite saturada de vicios
bebo o alcool da tua pele
tomo o fumo da tua boca
a minha lucidez arde no teu corpo
tremo
que lugar é este?

[linhas perdidas de um presente passado ainda sonhado ainda presente]

Zahir

O Zahir faz parte da mitologia islâmica. Em árabe significa aparente, visivel, manifesto, óbvio, exterior. Al-Zahir é um dos nomes de Deus, o manifesto.

No conto de Jorge Luis Borges, o Zahir é um objecto de domínio que agarra quem tão somente o olhe por breve instante. A sua imagem toma então conta dos sonhos, pensamentos, acções, vida daquele "eleito". A obsessão conduz irremediavelmente à loucura (como toda a obsessão, aliás) apagando progressivamente a realidade. Para Borges é uma moeda, mas o Zahir foi também, noutros tempos e locais, tigre, astrolábio, poço. Qualquer coisa na terra pode tornar-se no Zahir, mas apenas uma de cada vez. Um só objecto ou pessoa pode seduzir multidões (atrevo-me aqui a sugerir o santo gral ou um qualquer messias).

Sinto este poder desde o momento que olhei...
"Chamai-a pelo seu verdadeiro nome: para nós a ciência é apenas um pretexto para fazer alguma coisa, uma coisa qualquer, não importa; a vida, a pavorosa e horrível vida secou-nos a alma, roubou-nos o nosso eu interior, e, desesperados, para não termos de gritar constantemente, vamos atrás de caprinhos infantis... para nos esquecermos daquilo que perdemos. Só para nos esquecermos. Não tentemos mentir a nós mesmos!"

Gustav Meyrink
in O cardeal Napellus