Não me animei a tirar fotos, deixo aqui duas, que devem ser as melhores, por razões diferentes. A primeira acho que está mais ou menos bem conseguida. É da incontornável torre do M. Eiffel, que até podia não estar lá hoje se a original intenção de a desmantelar para recuperar o seu ferro não tivesse a dada altura caído em saco roto, e então hoje o ícone da cidade luz não seria um rentável modelo para porta chaves e outros souvenirs, e lá teriam os costa-marfinenses que assediar os turistas com reproduções quiçá de Notre Dame ou dos Invalides, certamente bem mais difíceis de executar. A segunda, das homenagens ao também incontornável King Lizard, diz-me de uma Paris que consigo adivinhar por Montmartre ou Montparnasse, ou pelas ruas do Quartier Latin tão cheias de criações.
Paris é luz e é eterna, a primeira.
Nunca me canso de lá ir.
Já sei mais um bocadinho mas continuo indecisa...
segunda-feira, setembro 20, 2010
quarta-feira, setembro 15, 2010
growing older
Andei a ler os posts deste blog de Novembro de 2006. E conclui que a idade traz muito mas também leva outro tanto, ou mais.
O corpo não espera. Não. Por nós
ou pelo amor. Este pousar de mãos,
tão reticente e que interroga a sós
a tépida secura acetinada,
a que palpita por adivinhada
em solitários movimentos vãos;
este pousar em que não estamos nós,
mas uma sêde, uma memória, tudo
o que sabemos de tocar desnudo
o corpo que não espera; este pousar
que não conhece, nada vê, nem nada
ousa temer no seu temor agudo...
Tem tanta pressa o corpo! E já passou,
quando um de nós ou quando o amor chegou
Jorge de Sena
O corpo não espera. Não. Por nós
ou pelo amor. Este pousar de mãos,
tão reticente e que interroga a sós
a tépida secura acetinada,
a que palpita por adivinhada
em solitários movimentos vãos;
este pousar em que não estamos nós,
mas uma sêde, uma memória, tudo
o que sabemos de tocar desnudo
o corpo que não espera; este pousar
que não conhece, nada vê, nem nada
ousa temer no seu temor agudo...
Tem tanta pressa o corpo! E já passou,
quando um de nós ou quando o amor chegou
Jorge de Sena
segunda-feira, setembro 13, 2010
Genious
Devendra Banhart parece nome de deus hindu, até podia ser.
É, no mínimo, genial.
videoclip com bónus aos ~3min :D'
quinta-feira, setembro 09, 2010
São as pequenas coisas
É cerca de cada seis meses. Vou jantar com o meu pai. Comemos um naco de carne cada um e bebemos uma garrafa de vinho, normalmente tinto, mas sempre do bom, entre os dois. Nunca vão muitos clientes ao jantar, o tempo aproveitamo-lo bem.
sexta-feira, setembro 03, 2010
Greener grass
Porque é que à noite nunca me apetece ir para a cama e de manhã nunca me apetece de lá sair?
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