elogio da sinceridade

Somos todos iguais. Todos seres humanos. Nenhum melhor nem pior, nem mais nem menos que o outro. Todos tememos duvidamos erramos acertamos choramos rimos estamos juntos e sozinhos. Todos gostamos de ser amados e gostamos de amar. Ou não? Eu acredito que sim. Mas ainda ontem me disse um amigo que vivo num mundo de fantasia. Pode ser... é o meu mundo, vejo-o com os meus olhos.
Se somos todos semelhantes então porquê a falta de sinceridade? Que receamos? Que nos vejam como somos? Por que é mais fácil mentir omitir esquecer fingir? Só porque soa bem? Só porque parece bem? Porquê?
Não te entendo.
Se há desacordo não se passa nada a gente fala entende-se resolve-se e segue. Agora falta de sinceridade...
Não entendo o que se passou.
Claro que já não estou à espera que digas alguma coisa. Não gosto de guardar rancores e não os guardo. E não gosto que guardem rancores. Gosto de guardar amigos de levá-los comigo no coração. Estou tranquila.
Não te entendo.
O bom das pessoas imediatas é que as topas logo no início. Não sou sempre imedita. Mas contigo fui sempre espontânea. Não entendo o que se passou e lamento por isso. Mas a vida é mesmo assim. E o meu mundo de fantasia é cheio de ilusões. Apaixono-me facilmente.
Espero que estejas bem.
Sinceramente.