Dispersa, à toa.
Milhões de sentidos e ideias desorientam o caminho que sigo nas pistas até ti.
Eu encontro um trilho quase apagado, que esqueceste no tempo. E não sei o que fazer com ele...
Foi do cansaço ou da emoção, não sei...
Os meus olhos ardiam ao ler as palavras escritas pelo teu ser.
Dou por mim a... chorar?
O silêncio.
Depois da tua poesia
o silêncio
é o melhor que posso ser.
Mas como dizer-te, dizer-me, como saber então entender os sentimentos?
Sentir...
Num beijo caberiam mais de mil palavras.
Mas eu não posso beijar-te e quero gritar!
Afinal
eu vi-te assim na tua verdade.
Sei que não és negro.
Vi incrivelmente nítida a verdade de ti
na incerteza sonhada daquela noite.
Como? não acreditei na sinceridade do momento...
Como? deixar fugir o instante que não foi loucura mas antes mais absoluta sanidade (que talvez seja a mesma coisa...)
Tocámos a realidade.
As estrelas, o universo inteiro.
O desde sempre e o para sempre.
A constância dos tempos.
Existiram ao nosso lado!
Deixa-me agora voltar a esse lugar.
Agora que sei que sei.
Agora que sei largar as ilusões que sabia já não serem realidade.
Agora que te vi.
Agora que te encontrei.