Dispersa, à toa.
Milhões de sentidos e ideias desorientam o caminho que sigo nas pistas até ti.
Eu encontro um trilho quase apagado, que esqueceste no tempo. E não sei o que fazer com ele...
Foi do cansaço ou da emoção, não sei...
Os meus olhos ardiam ao ler as palavras escritas pelo teu ser.
Dou por mim a... chorar?
O silêncio.
Depois da tua poesia
o silêncio
é o melhor que posso ser.
Mas como dizer-te, dizer-me, como saber então entender os sentimentos?
Sentir...
Num beijo caberiam mais de mil palavras.
Mas eu não posso beijar-te e quero gritar!
Afinal
eu vi-te assim na tua verdade.
Sei que não és negro.
Vi incrivelmente nítida a verdade de ti
na incerteza sonhada daquela noite.
Como? não acreditei na sinceridade do momento...
Como? deixar fugir o instante que não foi loucura mas antes mais absoluta sanidade (que talvez seja a mesma coisa...)
Tocámos a realidade.
As estrelas, o universo inteiro.
O desde sempre e o para sempre.
A constância dos tempos.
Existiram ao nosso lado!
Deixa-me agora voltar a esse lugar.
Agora que sei que sei.
Agora que sei largar as ilusões que sabia já não serem realidade.
Agora que te vi.
Agora que te encontrei.
Já sei mais um bocadinho mas continuo indecisa...
quarta-feira, outubro 18, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário