Viagens

O meu primo chegou há dias da sua aventura pela América do Sul. Pah... dá vontade de pegar na mochila e fazer-me ao caminho. O mundo tem tanta coisa linda para ver tanta gente boa... Viajar sozinha há-de ser difícil para uma gajinha como eu mas não impossível, claro, é só aproveitar a onda certa. De qualquer maneira, mesmo numa viajem com 100 pessoas (como da vez em que fui à china!) se descobrem coisas maravilhosas, do mundo e de nós.

Tenho saudades... Chegar a uma cidade e armada em turista tentar perceber o dia a dia das pessoas e imaginar-me lá a viver com elas. Pensar "eu podia ser uma delas". Afinal, a gente nasce num sítio mas toda a gente nasce gente em qualquer sítio, não é? Ou seja, somos todos seres humanos. E se eu tivesse nascido noutro sítio seria uma pessoa diferente, talvez, mas qualquer coisa em mim seria igual, a minha essência. Quando viajo tomo mais consciência de mim, isso é bom. E também é muito bom viver noutro sítio por uns tempos :) Depois a gente volta e vai se perdendo aquela confiança, iniciativa, própria de quem esteve por sua conta e risco numa terra estranha (que deixou de o ser). Mas há qualquer coisa que fica e que desperta quando fazemos a mala outra vez.